quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Estudante de Relações Públicas é chamada para estágio na Rede Globo


A estudante de Relações Públicas das Faculdades Integradas do Brasil – Unibrasil, Jordana de Melo, passou no processo seletivo para estagiar na maior empresa de comunicação do Brasil, a Rede Globo. Segundo Jordana, o processo foi demorado e exigiu muita paciência para enfrentar as seis etapas de seleção, que foi da analise do currículo a entrevista, passando por diferentes provas, incluindo línguas e redação.

“Apesar do cansaço dos testes, valeu a pena, pois estando na Rede Globo, as portas se abrem. Além disso, lá existe um plano de carreira e a possibilidade de crescer”, explica Jordana, que tem a torcida de toda a comunidade brasileira de relações públicas, para que obtenha sucesso na sua carreira dentro da rede.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

7 novas carreiras para você ganhar mais dinheiro


A Michael Page, consultoria de recrutamento especializado, acaba de divulgar uma relação com sete novas profissões para quem deseja ganhar mais no mercado de trabalho.

O estudo realizado em cinco países (Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Brasil) traz novos cargos para os profissionais que atuam na área administrativa ou no segmento de criação, marketing, publicidade e propaganda. Os salários oferecidos podem chegar até R$ 45 mil.

“Tratam-se de profissões muito especializadas, que atendem a demandas atuais e futuras. A perspectiva para os próximos anos é de ampliação no campo de trabalho desses cargos”, explica o presidente da Michael Page no Brasil, Paulo Pontes.

A relação com sete profissões encontra-se à seguir.

1. Gerente de treinamento do Varejo
Responsável pelo treinamento dos funcionários de cada ponto de venda da empresa. Antes, o costume era que a empresa adotasse um treinamento padrão para todos os funcionários que lidam com o público; hoje, considera-se mais produtivo contar com profissionais que elaboram programas específicos conforme as características dos consumidores locais. Salário médio: R$ 8 mil a 12 mil.

2. Gerente de Identidade Visual
Em redes varejistas, é encarregado de talhar cada ponto de venda ao perfil do público que o frequenta. Ele define, por exemplo, a linha de produtos que deve ganhar destaque em determinada loja, a maneira como seus vendedores devem abordar a freguesia e as ações promocionais mais proveitosas. Deve, enfim, cunhar uma identidade para a loja ao mesmo tempo em que cuida para que ela não se sobreponha à imagem da marca nem entre em choque com ela. Salário médio: R$ 8 mil a R$ 12 mil.

3. Gerente de comunidade
Atua diretamente na comunicação com o consumidor por meio de redes sociais, blogs e fóruns on-line. É responsável, por exemplo, por impedir que as reclamações sobre um produto ou serviço de sua empresa divulgadas no Twitter ou no Facebook se transformem em virais negativos na internet. Salário médio: R$ 7  mil a R$ 10 mil.

4. Gestor de reestruturação
Nos bancos, gerencia a carteira de clientes endividados, que abrange as empresas em dificuldades decorrentes, principalmente, da crise econômica de 2008. Embora grande parte dos gestores de reestruturação atue no setor bancário, há profissionais também dentro das companhias, com a missão de colocar a situação financeira da empresa nos eixos. Salário médio: R$ 14 mil a R$ 24 mil.

5. Gerente de projetos
Joga no meio de campo entre o departamento de TI e as demais áreas da empresa. Por um lado, ele leva as necessidades dos diferentes departamentos da companhia aos técnicos de sistemas da informação. No caminho inverso, aponta aos funcionários as limitações dos recursos de TI. Como ele dialoga com grupos que muitas vezes não se entendem — tecniquês e juridiquês, por exemplo, são dois idiomas distintos —, a capacidade de comunicação é a sua principal característica. Salário médio: R$ 12 mil a R$ 20 mil.

6. Gerente de relações governamentais
É o interlocutor da empresa junto a órgãos governamentais e agências reguladoras, como Anatel e Aneel. Sua área de atuação é vasta: inclui desde questões legais até assuntos socioambientais. Por isso, o cargo exige um profissional que tenha grande capacidade de comunicação e, ao mesmo tempo, muito conhecimento e aptidão para os meandros da burocracia — uma combinação difícil, que, quando preenchida com eficiência, pode levar aos mais altos salários entre aqueles oferecidos por essas novas profissões. Salário médio: R$ 12 mil a R$ 45 mil.

7. Gerente de marketing on-line
Elabora a estratégia de marketing de uma empresa nas mídias sociais, como Twitter e Facebook, de acordo com o público específico que se quer atingir e a rede social que se deve utilizar. Na Europa e nos Estados Unidos, os profissionais desse ramo já contam com experiência de até dez anos no currículo. No Brasil, o marketing on-line só agora começa a se expandir — daí a carênciade profissionais experientes nessa área. Salário médio: R$ 8 mil a R$ 15 mil.

terça-feira, 14 de agosto de 2012


Gerenciamento de crise em redes sociais


Se populariza muito nas Redes Sociais, principalmente no Twitter eYouTube, quando uma marca comete algum erro, não toma as providências cabíveis e o consumidor expõe a situação ao público. Isso repercute de tal forma que afeta a visão do consumidores para com a empresa, ferindo a marca da mesma, iniciando a partir daí uma Crise de Marca.
Nos últimos anos, as redes sociais além de ambientes de relacionamentos virtuais, tornaram-se palco de exposição de opiniões, tanto positivas quanto negativas sobre marcas, produtos e serviços.
Nesse contexto, cada vez mais as empresas devem estar atentas para gerenciar situações de exposição negativa nas redes, a fim de não prejudicar sua reputação online.
Ainda não há uma receita padrão para gerenciar uma crise nas mídias sociais. Mas especialistas identificaram atitudes que podem fortalecer a imagem de uma companhia nas mídias sociais ou minimizar o desgaste provocado por internautas à imagem de uma companhia.
Segue algumas dicas
Monitoramento 24 horas
Se uma empresa decide criar perfis em redes sociais, ela deve se preparar para administrar este canal de comunicação
Avaliar teor dos comentários
Nas redes sociais, nem todos os comentários têm algum tipo de fundamento. “Ao responder a afirmações sem legitimidade, a empresa poderá validar uma discussão sem sentido”,
Tentar reverter as críticas
Críticas leves podem ser avaliadas positivamente, pois geram exposição de uma marca. Algumas empresas fazem campanhas inusitadas para provocar intencionalmente uma polêmica, como fez a cervejaria Schincariol ao escolher a cantora Sandy como garota-propaganda para a marca Devassa.
Twitter não é SAC
Além das críticas a campanhas das empresas, muitos consumidores têm usado as redes sociaispara tornar pública sua insatisfação com produtos ou serviços. “Tentar solucionar questões individuais no Twitter ou no Facebook é um erro comum das empresas”,
Tirar a discussão da rede
As empresas não devem ignorar o cliente que reclama de falhas em produtos e serviços. Mas a resposta, preferencialmente, dever ser feita fora das redes sociais. As companhias podem formar uma equipe para identificar e contatar esses clientes por telefone ou email. A estratégia visa atender o cliente sem que o problema seja divulgado para outros consumidores que seguem a empresa nas mídias sociais.
Quando a empresa não localiza um contato do cliente, deve responder na própria rede social onde foi criticado. A recomendação é encaminhar uma mensagem sucinta, sem relatar o problema, com a indicação de um canal de atendimento para o cliente entrar em contato.
O problema é offline
Se o canal de atendimento ao consumidor da companhia for ineficiente, a eficácia de uma boa gestão das redes sociais é limitada. O cliente que reclama no SAC e não é bem atendido tende a voltar a usar as mídias sociais para dar continuidade à sua reclamação. Assim, a primeira lição é conquistar a eficiência offline.
Outro dicas Muito importante é o que foi publicado na Revista Exame o texto é antigo mais está mais atualizado do que nunca e serve perfeitamente para o cenário das redes sociais.

O QUE FAZER EM CASO DE CRISE


(Texto originalmente publicado na revista Exame, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 116-118, jan. 2000)
  • Calma. Prepare-se. Não saia falando sem saber de fato o que aconteceu. Declare que você irá se informar e voltará a falar. E volte.
  • Não tema. Fale. Se você não falar, alguém – o bombeiro, o faxineiro, a dona Maria – vai falar por você, só que não necessariamente a verdade.
  • Mentir, jamais. A mentira tem mesmo pernas curtas. E, quando alguém descobrir que você está mentindo, um dos últimos e o mais precioso recurso que lhe resta, a boa vontade da opinião pública, estará perdido. Daí para frente, nada mais importa: você será o culpado.
  • Assegure-se de estar sendo compreendido. Tudo é um problema de comunicação. Será que todos estão de fato entendendo e aceitando o que você está falando? Cuidado com termos técnicos e evasivos.
  • Não especule. Não brinque. Não subestime. Vai dar a impressão de que você é arrogante e age de má-fé.
  • Jamais diga “sem comentários” ou “nada a declarar”. Essas frases, antipáticas, dão a impressão de que você tem algo a esconder. São usadas por gente como políticos do narcotráfico e juízes corruptos. Nesse momento, tudo o que você não quer é ser associado a este tipo de figura.
  • Trate de ser identificado como crível, honesto. A imagem e a credibilidade, no momento de crise, são decisivos. O que vale é aquele dito popular sobre a mulher de César: não basta ser honesto, você tem de parecer honesto.
  • Publique um anúncio explicando a posição da empresa. Monitore a mídia e corrija erros. Monitore a reação dos diversos públicos afetados (clientes, acionistas, fornecedores, governo, ONGs, comunidade e público interno), e cuide de mantê-los bem informados.
  • Cuidado com sua postura na condução de uma crise. Mesmo que você tenha feito tudo na boa-fé, não se julgue perseguido pela imprensa, pelo governo, pela associação de consumidores, pelos ambientalistas e até por sua própria mãe. Isso não resolve. Agrava a situação. “Não é problema meu.”
  • Não tente se preservar. Se seu medo é perder o emprego, saiba que tocar a crise com competência, ao contrário, pode significar ganhar uma promoção. Por mais envolvido que você esteja, a questão não é pessoal. Menos envolvimento emocional facilita o raciocínio equilibrado.
  • Não ignore sinais de alerta. Resolva problemas potencialmente graves da primeira vez, antes de se tornarem crises.
  • Efeito avestruz não ajuda. O que você prefere: um fim horroroso ou um horror sem fim?
  • Ter razão em crises não significa vencer. A questão é de imagem e não apenas de leis.
  • Não se iluda. Uma pequena rachadura num dique pode significar catástrofe.Não negligencie seu público. Respeitados e bem informados, eles podem ser seus aliados.
  • Estude as possibilidades de crises no seu negócio. A pior crise é aquela para a qual não estamos nem um pouco preparados.
Um material muito bom sobre o assunto é o slide da Jornalista  Patricia Teixeira em sua palestra:

Gestão e Gerenciamento de Crise nas Redes Sociais


Conclusão

Uma Crise de Marca não é algo simples de se resolver. É necessário maturidade, disposição e muita coragem. O que se deve evitar é a ação em si e concertar pequenos pontos antes que a Crise de Marca se torne algo mais sério. Há pontos culturais nas empresas que contribuem para o acontecimento da crise, e para resolver estes pontos precisam ser acertados

Referências de Pesquisa


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Construindo uma carreira na comunicação

Bruno Garcia


Recentemente, tive a honra de participar da Semana de Comunicação da Universidade Veiga de Almeida (Secom UVA), no Rio de Janeiro. O contato com os estudantes e com o ambiente universitário é sempre muito rico e proveitoso. Diferente de quando faço palestras para outros públicos, como médicos, gestores etc., falar com pessoas da comunicação, sejam jornalistas, publicitários ou estudantes de marketing, sempre me deixa bem mais à vontade. E uma coisa que fica evidente entre os mais jovens é a angústia que enfrentam em relação ao futuro profissional e a carreira. A grande questão é se eles serão bem-sucedidos.

Embora a mídia e as publicações sobre carreira se esforcem ao máximo para construir uma imagem totalmente ilusória do profissional superbem-sucedido antes de completar 30 anos de idade, qualquer pessoa com um pouco mais de maturidade e experiência sabe que não é por aí que a banda toca. 

Construir uma carreira em comunicação exige tempo e maturação. Um jornalista em início de carreira (embora as empresas, por questões financeiras, apostem boa parte das fichas nele) jamais terá o nível de texto que um profissional com mais anos de estrada. No jornalismo, a experiência de vida conta (e muito).
 
Como um jornalista poderia produzir um bom texto para a editoria de economia, por exemplo, sem ter vivenciado de perto diversas passagens da nossa história recente? Na política então, nem se fala. Como um repórter sem experiência poderia compreender efetivamente os meandros da nossa política sem ter uma lista mínima de escândalos na sua bagagem profissional?

Ver, por exemplo, a âncora do SBT Brasil, Rachel Sheherazade tecendo comentários sobre diversos assuntos me causa certa estranheza. Não que ela não seja boa no que faz, mas não possui algo que é essencial na carreira de um comunicador: reputação, o que nos remete à questão da credibilidade. Andando um canal, vejo que na Band, quem comenta as notícias é Ricardo Boechat, assessorado por Joelmir Beting. Entre ver os comentários de Rachel no SBT e da dupla Boechat e Beting na Band, fico com os mais experientes, afinal me parecem que eles têm bem mais a acrescentar que a jovem aposta de Silvio Santos.

Na publicidade, efeito semelhante acontece. Embora o mercado seja quente e favoreça os jovens que entram nas agências com 'sangue nos olhos', existe um skill que só o tempo e as experiências profissionais podem construir. O profissional mais jovem pode estar mais atualizado e com mais energia para o trabalho. Mas a expertise de um profissional com mais tempo de estrada não se aprende lendo blogs ou se atualizando via Twitter. 

A experiência se conquista no dia a dia. Sim, nesse mesmo cotidiano que não gostamos de engolir, pois nada tem do glamour que envolve figuras midiáticas elencadas como pessoas 'de sucesso'. E não adianta querer pular esses degraus.  

Construir uma carreira na área de comunicação requer empenho, constante atualização e também experiência. Se você é jovem e já conquistou grandes coisas na sua carreira, parabéns. Mas precisamos entender que esta não é a regra e sim a exceção. E não podemos viver com base em exceções.